COLETÂNEA LADJANE BANDEIRA DE POESIA - Um magnifico trabalho organizado por Cida Pedrosa, Elizabeth Siqueira e Janice Japiassu, esta coletânea reúne cerca de 50 poesias, onde cada poeta tem a sua personalidade retratada neste livro.
Na obra estão presentes dez poetas, são eles: Carlos Pessoa Rosa, Cleilson Pereira Ribeiro, José Carlos Santos Peres, Lucia Elena Figueiredo Neto, Mercia Maria, Fátima Barros, Maria Pereira de Albuquerque, Merivaldo Pinheiro, Osvaldo Duarte e Whisner.
O livro tem apoio da Prefeitura do Recife, Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife.
DE NADA PRA ACABOU-SE
COMO POSSO FICAR INDIFERENTE
DIANTE DAS ESTATÍSTICAS
DA MORTALIDADE INFANTIL
COMO POSSO SER FELIZ
SE MORRE UM, MORRE DOIS
MORRE TRÊS, MORRE MILHÕES
DE CRIANÇAS DESNUTRIDAS
ASSASSINADAS, VIOLENTADAS
EM SEU DIREITO DE VIVER
COMO POSSO TOLERAR
AGRESSÃO E OPRESSÃO
DOS PODEROSOS
MANIPULANDO A HUMANIDADE
DITANDO ORDENS ABSURDAS
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE
EM DIREÇÃO AO CAOS
DE NADA PRA ACABOU-SE
VAI SER A NOSSA SINA
SE NÃO MUDARMOS A SITUAÇÃO.
Jacytan Melo, poeta, músico e produtor
NAUFRÁGO_1985
Durmo, sou o náufrago
que retorna em sonhos.
Com grandes mãos morenas
tocando o rosto em sombras.
Durmo, sou o náufrago
Sem nau, vazio encontro
a tribulação sem esperança.
Lágrimas dissolvendo os seus ossos.
Frágeis como o rumo
dos meus passos de náufrago
nossos corpos brilham submersos.
Jacytan Melo, poeta, músico e produtor
Na obra estão presentes dez poetas, são eles: Carlos Pessoa Rosa, Cleilson Pereira Ribeiro, José Carlos Santos Peres, Lucia Elena Figueiredo Neto, Mercia Maria, Fátima Barros, Maria Pereira de Albuquerque, Merivaldo Pinheiro, Osvaldo Duarte e Whisner.
O livro tem apoio da Prefeitura do Recife, Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife.
DE NADA PRA ACABOU-SE
DIANTE DAS ESTATÍSTICAS
DA MORTALIDADE INFANTIL
COMO POSSO SER FELIZ
SE MORRE UM, MORRE DOIS
MORRE TRÊS, MORRE MILHÕES
DE CRIANÇAS DESNUTRIDAS
ASSASSINADAS, VIOLENTADAS
EM SEU DIREITO DE VIVER
COMO POSSO TOLERAR
AGRESSÃO E OPRESSÃO
DOS PODEROSOS
MANIPULANDO A HUMANIDADE
DITANDO ORDENS ABSURDAS
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE
EM DIREÇÃO AO CAOS
DE NADA PRA ACABOU-SE
VAI SER A NOSSA SINA
SE NÃO MUDARMOS A SITUAÇÃO.
Jacytan Melo, poeta, músico e produtor
NAUFRÁGO_1985
Durmo, sou o náufrago
que retorna em sonhos.
Com grandes mãos morenas
tocando o rosto em sombras.
Durmo, sou o náufrago
Sem nau, vazio encontro
a tribulação sem esperança.
Lágrimas dissolvendo os seus ossos.
Frágeis como o rumo
dos meus passos de náufrago
nossos corpos brilham submersos.
Jacytan Melo, poeta, músico e produtor
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