Todo tirano tem em seu caminho uma bala perdida (bem vinda) que lhe tira a vida, derruba-o do poder. Jacytan Melo

Caldeirão lisergico - Malungo e Leonardo Chaves

Vídeo produzido por Malungo e Leonardo Chaves, mostra lances da poesia alternativa pernambucana, registros de fotos, livros e cartazes com textos de Francisco Espinhara e Bráulio Brilhante, além de poemas do livro de Malungo,"O terceiro olho usa lente de contato" numa estética de video clip.

Fragmentos de um Livro leve com águas e anoitecimentos

Fragmentos de poemas de um Livro leve que virá com "Águas e anoitecimentos" de Edmir Carvalho Bezerra

Marcelino Freire

Tempo Ácido - poeta Malungo

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

PRAÇAS DO RECIFE


Foto: estátua de Clarice Lispector, na Praça Maciel Pinheiro

Praça Maciel Pinheiro
ponto de encontro de 
fumantes, bebados,
desordeiros, desocupados,
trambiqueiros, vagabundos,
religiosos e amantes.
Poderia ser também
Praça Sérgio Loreto,
Arsenal da Marinha,
17 de Agosto, 
Chora Menino...
Tem sido assim ao longo desses anos
esses mesmos personagens
misturam-se entre bancos, jardins,
fontes e luminárias
fazendo parte da história
desse meu amado Recife.

Jacytan Melo, poeta, músico e produtor



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

SILÊNCIO


Meu silêncio é minha sobrevivência
é minha vivência entre os vivos,
entre os mortos, entre as sombras.
Nada falo, nada penso, nada sou
apenas ouço gritos e sussurros,
de uma sociedade em decadência.
È bom estar em silêncio
ouvindo os labirintos da mente
o pulsar do coração.
Meu silêncio é minha inspiração
nau sem rumo, sem prumo
navegando no mar aberto
em uma escuridão sinistra.
Meu silêncio incomoda o barulho
perturba o caos.
Vai de encontro à luz, pálida,
fria, enormemente brilhante,
refletindo meu semblante
no cais do porto deserto.

Jacytan Melo, poeta, músico e produtor

Concurso Prêmios Literários da Cidade do Recife



Durante o período de 15 de dezembro de 2009 a 15 de janeiro de 2010, a Prefeitura do Recife, por meio do Conselho Municipal de Cultura, abre as inscrições para o Concurso Prêmios Literários da Cidade do Recife.

O objetivo do concurso, criado em 1972, é divulgar e distinguir obras inéditas em língua portuguesa, nas categorias Ficção, Ensaio, Poesia e Peça Teatral. Os prêmios são de R$ 5.000 para o vencedor de cada categoria e as obras vencedoras serão editadas pela Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR).

As inscrições devem ser realizadas no Conselho Municipal de Cultura, que fica na Rua das Águas Verdes n°08, Pátio de São Pedro, s/n°, São José - CEP 50010-340 - Recife PE, no horário das 9h às 13h, ou pelo correio, desde que os trabalhos sejam postados dentro do prazo das inscrições.

Para selecionar os vencedores, será composta uma comissão julgadora, formada por três membros indicados pelo Conselho, para cada uma das categorias, que premiará apenas uma obra por gênero e poderá fazer até três menções honrosas. Os resultados do concurso serão divulgados no Diário Oficial do Recife, do dia 30 de janeiro de 2010, e a partir desta data, na internet, pelo site
Informações:

Conselho Municipal de Cultura
Fones: 3232-2032// 2033// 2809
O regulamento completo pode ser acessado no Diário Oficial do Município da data de 10 de dezembro de 2009.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Cuti, o poeta negro



Luiz Silva (Cuti) é escritor, Mestre em Teoria da Literatura e doutorando no Instituto de Estudos da Linguagem - UNICAMP. Publicou, dentre outros, Flash Crioulo sobre o Sangue e o Sonho (poemas - 1987) Quizila (contos - 1987), Dois Nós na Noite (teatro -1991) e Negros em Contos (1996).

Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, um paulista nascido em Ourinhos, em 1951. é um dos autores negros mais respeitados da geração surgida no Brasil a partir dos anos 1970  Ele diz que a caracterização de uma literatura depende muito do ângulo de visão e do interesse do analista e coloca o foco na subjetividade e na ideologia. "Para mim, literatura negra se identifica pela predominância da experiência subjetiva de ser negro transfigurada em texto", afirma ele. 

SUA OBRA:


Negroesia é uma seleção de poemas, feita pelo autor, constando textos publicados em seus livros e, também, na série Cadernos Negros. A eles foram acrescentados onze poemas inéditos. As seções (Cochicho, Aluvião, Chamego e Axé) não são títulos de obras. Marcam uma aproximação temática dos poemas, correspondendo, respectivamente, a metalinguagem, consciência racial, sensualidade e religião.

O livro Negroesia é um lançamento da Mazza Edições Ltda. (31) 3481-0591. Preço R$ 20,00.


SEU POEMA:


O FUTURO


O futuro está no saco
o futuro está nas trompas
o futuro no entanto já está nas ruas
o futuro das ruas é imediato
sente fome e sede
frio e falta de afeto e vive no asfalto
o futuro das ruas verde amendoim
pede esmolas
toma conta dos automóveis
mas não toma leite
o futuro das ruas anda descalço
e vira malandro
o futuro das ruas apanha dos policiais
se revolta, é preso, é morto
o futuro das ruas se deteriora
aos nossos olhos passivos
e cegos no futuro do saco
no futuro das trompas.


Autor: Cuti, do Livro NEGROESIA - Antologia Poética




quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Gloria Regina


Gloria Regina, poeta e cantora. Artista homenageada na 5ª edição do Canta Boa Vista, realizada no dia 05 de dezembro de 2009, na Rua Sete de Setembro, bairro da Boa Vista, centro do Recife.

ESTRELAS

Falta luz nos postes
e surgem estrelas no céu;
milhões e mailhares,
infinitas e lindas.
Volta a luz nos postes
somem as estrelas...
Foi só um instante
que durou uma eternidade...
É o preço da civilização.


GRITO

O que motiva o grito
São coisas que esmagam
São fatos que machucam
São atos que estarrecem
O que sufoca o grito
São coisas que amedrontam
São fatos que assustam
São atos que proíbem
O que esmaga o grito
É o mêdo da verdade
Pavor da consequencia
até que o grito sufocado
explode em violência!


LIBERDADE


O poder dita seus ditos
e fica o dito pelo não dito.
A arte,
que dita a voz da liberdade
tem seu grito
estrangulado na garganta;
Tem sua força
reprimida;
seus heróis
torturados.
Mas a morte não vence a arte
Como a morte não vence a vida.
Pois arte é vida
como vida é arte.
A repressão,
não reprime a arte;
Ela escapa, foge
se insinua e vence.
Vence alcançando os povos,
as nações.
E seu hino se espalha
e atinge corações.
E semeada e colhida
se propaga sua mensagem,
se revelam seus segredos.
E dito pelo não dito
com toda força da emoção,
O homem morre
mas sua arte
NÃO


Confusa

      Escrevo em fracassados enigmas
deixando óbvio o que tento esconder
em frases que desmascaram
minha tentativa
de escondida
me mostar.
      E assim me revelo
no que tento  esconder,
      e assim me escondo
no que tento  revelar!

09/11/04


Desilusão


Você machucou meu coração
quando fez o que eu não queria
me dando aquilo que eu não merecia
e não me dando a mesma atenção.
Você iludiu meu coração
me fez crêr que você me queria
fiz de ti a minha alegria
mas voce não quer nossa união
Deixei falar a minha emoção
te dei carinho e dedicação
todo respeito e consideração
Como retorno fui divertimento
não respeitou nem o meu sentimento
plantou a mágoa e o ressentimento.
04/11/06


É bonito


É bonito o mar quebrar na areia,
o ar balançar as flores,
uma aranha fazer sua teia.
É bonito a magia das cores,
é bonito uma estrela no céu,
o claro cintilar da lua,
as nuvens passeando ao léu,
a chuva caindo na rua.
É bonito um pássaro cantar,
o colorido e rápido beija-flor,
o imenso azulão do mar.
É bonito uma borboleta colorida
pousada numa janela florida.
É bonito o olhar de um gatinho inocente
que nada nesta vida mauda,
O latido com que um cão alegremente
nos sauda balançando a calda.
É bonito um ser querer,
É bonito um ser lutar,
É bonito um ser cair
e saber se levantar.


Elevação decadente

Se o homem não fosse
tão precipitado
estaria preparado
prá não cair no abismo
que caiu.
Projetando suas cidades
projetadas ou não,
destruindo a natureza
criando a poluiçao.
É progresso,evolução,
passo para o sucesso,
para a elevação.
Mas
maior que o crescimento material
é a decadência moral...
Vai construindo suas babéis
tentando chegar ao cume
de um monte que não conhece.
Mas ele desaba pela discórdia
pela gana material...
e nasce a falsa moral.
E à medida que sobe
desce
e ainda se sente contente!!!
É a verdadeira
elevação
decadente.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Nilo Pereira: 100 anos


"Amo este Recife velho e novo,
na perspectiva criadora do tempo (...)
Cidades de estudantes, de
professores, de políticos, de líderes,
de inconformados, de conservadores,
sempre magra e esguia, é preciso
tempo,engenho e arte para conquistá-la."

(Nilo Pereira em seu lado humanista, fez uma declaração de 
amor para o Recife.)

Nascido em 1909, na cidade do Ceará - Mirim, no Rio Grande do Norte, Nilo Pereira veio para o Recife onde se radicou. Trabalhou durante quarenta nos no Jornal do Commercio, onde publicou a coluna "Notas avulsas" regularmente.

Em sua vida literária publicou mais de 50 títulos dentre livros e  plaquetes, no campo da literatura, da ensaística, da poesia e do  romance.

Nilo Pereira teve uma extensa vida intelectual, avultada nas aulas  ministradas, nas conferências proferidas, nas bancas examinadoras na  Universidade Federal de Pernambuco que teve como catedrático de 
História Universal, e foi um dos fundadores da Faculdade de direito da  Universidade Católica de Pernambuco. Nilo faleceu em 1992.

15, Terça, Lançamento "Poesia Presente"


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Geração 65


"O Recife é uma grande cidade,
bela e pobre, que traduz em sua vida
a própria vida do Nordeste.
E nós a amamos assim como ela é.
Cantamos a sua beleza e desculpamos
os seus defeitos. E com o poeta
Ledo Ivo lhe dizemos este madrigal:
A mar cidades só uma - Recife.
E assim mesmo com o vento amplo
[do Atlântico
E o sol do Nordeste entre as mãos

(do livro Roteiros do Recife - Olinda Guararapes, 1966)"

Antônio Luiz M. Andrade, poeta do mês

ALMANDRADE

Natal


Uma voz nua
canta o sentimento
conversa de natal
a solidão
nos contempla
somos habitados
pela música
da noite.
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Noite de Natal


Atrás da canção
uma grande lua
a estrela da festa
sinos da madrugada
que ninguém mais
escuta
despertam
lembranças distantes.
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Uma foto do Natal

No ar
a coreografia
de uma flauta
antigas velas
ainda acesas
velhas ceias
em preto e branco
esperando
a madrugada
e a festa
...
O natal se arrasta
Lentamente.

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www.provadoartista.com.br/almandrade.html
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www.expoart.com.br/almandrade

Almandrade, por Antônio Luiz M. Andrade:  É arquiteto, poeta e artista
plástico baiano.. Como artista plástico já participou de quatro
bienais internacionais em São Paulo, além de várias outras exposições
no país e no exterior. Editou em 74 a revista "Semiótica" e, seus
poemas procuram dar às palavras intensidade plástica, forma. Publicou
os livros "O Sacrifício dos Sentidos", "Obscuridade do Riso",
"Poemas", "Suor Noturno," "Arquitetura de Algodão". É um dos grandes
nomes brasileiros do poema visual. Saiba mais no endereço eletrônico:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/almandrade.html

poemas - Almandrade


Fascinação de cristal
toca em mim
traduz uma delicadeza
e uma incerteza
ilha vazia
maternal
escondida
em seus próprios
 tesouros
a  fuga é incapaz
rasga um caminho
a falta
derrama sua graça.

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PARADOXO

O infinito reclina
e adormece
na solidão dos enigmas.
As manias gregas
O mármore das imagens.
Mitos e estátuas
que desafiam
o vazio e o abstrato.
Verdades,
dúvidas de ninguém.
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A  JANELA  E  A  FANTASIA

No pequeno cômodo
através da vidraça
a paisagem entra
fragmentada
no pincel de Magritte.
Do outro lado
das paredes
a realidade vai até onde
a imaginação alcança.
O  tempo
o olhar inventa.
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O  ANIVERSÁRIO  DA  PINTURA

No retângulo da esquadria
descansa
a velha paisagem renascentista.
A cada novo olhar
uma provocação
canta a imaginação
uma janela para o passado
que contempla o futuro.
Exatidão de cálculos e
sedução de metáforas
celebram
o nascimento da pintura.
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A MULHER

Uma geografia
sempre a ser descoberta
obscura e secreta
como a solidão.
...
Em silêncio
a intimidade feminina
acende o mistério
que faz lembrar
o aroma dos devaneios
que transporta
o fim da tarde.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Tupi or not tupi > Di Cavalcanti




"Moço continuarei até a morte porque, além dos bens que obtenho com minha imaginação, nada mais ambiciono."


" - A mulata, para mim, é um símbolo do Brasil.
Ela não é preta nem branca.
Nem rica nem pobre.
Gosta de música, gosta do futebol, como nosso povo."  


"No carnaval eu sempre senti em mim a presença de um demônio incubo que se desvendava como um monstro, feliz por suas travessuras inenarráveis. É uma das formas de meu carioquismo irremediável e eu me sinto demasiadamente povo nesses dias de desafogo dos sentimentos mais terrivelmente terrenos de meu ser..."

"A exposição de Anita Malfatti em 1917 foi a revelação de algo mais novo do que o impressionismo, mas Anita vinha de fora, seu modernismo, como o de Brecheret e Lasar Segall, tinha o selo da convivência com Paris, Roma e Berlim. Meu modernismo coloria-se do anarquismo cultural brasileiro e, se ainda claudicava, possuía o Dom de nascer com os erros, a inexperiência e o lirismo brasileiros."

"Paris pôs uma marca na minha inteligência. Foi como criar em mim uma nova natureza e o meu amor à Europa transformou meu amor à vida em amor a tudo que é civilizado. E como civilizado comecei a conhecer a minha terra."



Poema Uma Flor para Di Cavalcanti 
de Carlos Drummond de Andrade para Di Cavalcanti:


Esta é uma flor para Di,
uma flor em forma di-
ferente: de flor-mulher,
desabrochada onde quer
que exista amor e verão.
Verão como a cor cinti-
la nas curvas, e sorri
nesse púrpuro arrebol
que Di tirou do seu Rio
coado de mel e sol.
Uma flor-pintura, zi-
nindo o canto de amor
que acompanhou toda a vi-
da do pincel, o gozo-dor
de criar e de sentir, di-
vina e tão sensual ração
que coube, na Terra, a Di.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979.

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Só uma rosa

Retirada do ramalhete
uma rosa é só uma rosa.
E a solidão é maior,
e cresce ao se afastarem...

Uma rosa solitária
é só uma rosa afastada
cheia de solidão e saudade,
e cheia de uma certeza:
- jamais
será buquê de novo! 



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Poesia Seleta




O Instituto Histórico do Jaboatão dos Guararapes convida a todos para o lançamento da coletânea de Benedito Cunha Melo, Poesia Seleta, organizada por Alberto da Cunha Melo, com apresentação de Pe. Reginaldo Veloso que se fará presente.


O evento contará com uma Cantata Natalina pelos Meninos do Oratório Dom Bosco.



Data: 18 (sexta-feira) dezembro de 2009
Hora: 19h30
Local: Rua Desembargador Henrique Capitulino, 65 - Jaboatão dos Guararapes - PE (antiga Cadeia Pública do Munícipio)

Lançamento! Em breve!
BENEDITO Tavares da CUNHA MELO nasceu no município pernambucano de Goiana, a 25 de março de 1911, filho do tabelião e poeta Alberto Tavares da Cunha Melo e Virgínia Tavares de Miranda Lins. Pelo seu pendor poético sempre ligado à sua região, recebeu o título de Cidadão Jaboatonense, através do Projeto de Lei elaborado pela Câmara Municipal de Jaboatão.
Benedito Cunha Melo, além da poesia, cultivava o jornalismo, sendo fundador e redator-chefe do Jaboatão Jornal, periódico mensal criado em 1950, onde por mais de 20 anos manteve uma coluna de trovas intitulada Trovas e Trovoadas, com textos predominantemente satíricos.

O poeta Benedito Cunha Melo foi o autor do “Hino de Jaboatão”, recebendo música de Nina de Oliveira, e autor do “Hino do Padroeiro Santo Amaro”, com música do padre Chromácio Leão. No bairro jaboatonense de Barra de Jangada, há um colégio estadual com o seu nome, homenagem sugerida por requerimento parlamentar do então deputado José Luiz de Almeida Melo. Por se tratar de um homem ligado à cultura literária, a Biblioteca Municipal também possui o seu nome. Embora nascido fora daquele município, fixou residência em Jaboatão em 1924, onde conquistou fortes amizades. Teve sete filhos: Alberto, Maria das Graças, Margarida Maria, João Bosco, Sebastião Tarcísio, Francisco e Madalena Maria.
Benedito Cunha Melo faleceu em Jaboatão, no dia 6 de outubro de 1981, aos 70 anos de idade.

OBRAS:

Folhas Secas (trovas), 1939
Versos Diversos (sonetos e trovas), 1948
Nuvens de Pó (sonetos e trovas), 1949
Da Morte, Folhas Secas e Outras Trovas, 1954
Perfis (trovas satíricas), 1954
Trovas e Trovoadas (em co-autoria), 1962
Canto de Cisne (trovas), 1980

Entre em contato com Jacytan Melo

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Uma viagem entre becos e vielas, escombros e ruínas, pontes e palafitas que trafegam nos versos do poeta Malungo. Vídeo participante da 4ª edição da Mostra "TV no Parque" - agosto/2009